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■ Os comerciantes da Av. Plínio Casado estão apreensivos com a lentidão das obras de construção de uma passagem subterrânea na estação ferroviária, promovidas pela Prefeitura e o Governo do Estado, onde estão sendo investidos R$ 64 milhões emprestados pelo Banco Mundial.
■ O prazo inicial de 45 dias já foi para o espaço e, segundo avaliação de engenheiros experientes, nem no final do ano a Av. Plínio Casado, que reúne grandes e pequenos comerciantes, estará liberada para a circulação de pedestres e veículos.
■ E os empresários já começaram a demitir, diante da queda das vendas. Além da concorrência dos camelôs que, no mínimo, entulham as calçadas e dificultam a circulação dos pedestres, os comerciantes vêem as vendas despencarem. A saída clássica nesse quadro de recessão é a demissão dos empregados. E elas já começaram.
■ Um grupo de comerciantes está pressionando o empresário Getúlio Gonçalves, presidente da Associação Comercial e Industrial de Duque de Caxias, para que ele convoque uma reunião, com a presença de representantes do das Secretarias de Transporte do estado e de Obras do Município, responsáveis pelas obras da estação, para que expliquem as razões do atraso no cronograma das obras. Se a Associação Comercial não sair em campo, muito em breve o comércio da Av. Plínio Casado irá desaparecer por falta de consumidor.
■ Muita gente surpresa com a revelação da coluna sobre o clima de verdadeira guerra dentro da Secretaria de Serviços Públicos, onde o subsecretário Abdul Haikal tenta desestabilizar o Secretário Tonho de Freitas. Tal e qual no Governo Lula, o prefeito finge que não vê o incêndio político que paralisa a Secretaria e por um motivo, no mínimo, inusitado: enquanto o Secretário defende as empresas de ônibus, o sub prefere apoiar os topiqueiros, que promovem o transporte pirata, que está acabando com o transporte coletivo da cidade, como já ocorreu em Magé.
■ Os amigos preocupados com o estado de saúde do professor Romeu Menezes. Ele está internado numa Clínica em Botafogo e seu quadro é preocupante, segundo seus familiares.
■ O velório da mãe do advogado Ângelo Zacarias, falecida no domingo, aos 94 anos, em conseqüência de problemas cardiológicos, teve que ser interrompido por questões de segurança. Ela faleceu no domingo e o corpo estava sendo velado numa das capelas do Cemitério do Tanque do Anil. Às 22 horas, por recomendação da administração do campo santo, a capela foi fechada e todos foram para casa, só retornando na segunda-feira, pela manhã.
■ A interrupção do velório já é uma prática antiga nos cemitérios da cidade, devido à falta de segurança para os familiares e amigos dos mortos, mas, no caso do advogado Ângelo Zacarias, o fato foi mais doloroso pois ele sofreu, recentemente, um assalto quando, sob a mira de armas pesadas, teve de entregar o carro, celular e documentos.
■ O prefeito Washington Reis tem nas mãos uma bomba de poder letal para o seu Governo. O estatuto de uma ONG foi redigido, no Governo Zito, no computador do gabinete do Secretário de Ação Sócia, o sempre sorridente Dito. Ocorre que a ONG patrocinada por Dito está devendo a prestação de contas de cerca de R$ 200 mil, referente a um repasse de verba do Ministério do Desenvolvimento Social destinado a um projeto de capacitação de jovens carentes de Duque de Caxias.
■ Ocorre que o responsável pela ONG, um conhecido “laranja”, simplesmente desapareceu e a Prefeitura agora está com problemas em Brasília. Afinal de contas, sem a prestação de contas do dinheiro repassado em 2003-2004, Washington Reis não pode receber novos repasses. O fato já é do conhecimento do Tribunal de Contas da União e deverá ser reportado ao Ministério Público Federal. Não demora, e os camburões pretos da Federal estarão atrás do expertinho que sumiu com os R$ 200 mil.
■ A arquiteta Maristela Kubitschek , filha do ex-presidente JK, aceitou ser candidata a vice na chapa do deputado Eduardo Paes, candidato a governador pelo PSDB. Ela não gostou nem um pouquinho de ver o Presidente Lula se comparando ao fundador de Brasília e promete mergulhar na campanha tucana, inclusive acompanhando Geraldo Alckmin nas suas andanças pelo Rio de Janeiro. Um dos seus projetos é recriar o Hospital Volante, criado por Da. Sara Kubitschek nos anos 50. Os consultórios médicos eram montados em ônibus, que percorriam a periferia do Rio de Janeiro, levando assistência médica para quem não podia chegar aos Postos localizados nos bairros mais próximos do Centro.
■ No programa do PFL, segunda-feira, havia apenas duas estrelas: o ex-Secretário de Obra do Rio, Eider Dantas, e o prefeito César Maia, que se desmancharam em elogios à deputada Denise Frossard. Eider Dantas será o vice na chapa PPS-PFL da corajosa ex-juíza, que levou os comandantes do “jogo do bicho” para a cadeia,.
■ Ninguém entendeu as razões que levaram o senador Marcelo Crivella, candidato a governador pelo PL e o favorito de Lula, a ceder a sua vaga na CPI dos Sanguessugas para a senadora Heloisa Helena, do PSOL. A justificativa de que o sobrinho do bispo Eraldo Macedo prefere se dedicar à campanha para o Governo do Estado do Rio não procede, pois a senadora alagoana disputará a sucessão de Lula e precisará viajar por todo o País em busca de apoio e de votos, ficando, assim, sem tempo para a CPI que vai investigar a compra superfaturada de ambulâncias.